quinta-feira, 18 de julho de 2013

Hipotireoidismo congênito

     Vamos falar hoje sobre uma doença que acomete cerca de 1 criança a cada 2500 nascidos vivos. O hipotireoidismo congênito é uma doença onde a tireóide do bebê não é capaz de produzir quantidade adequada de hormônios tireoidianos (T4, tiroxina, e T3, tri-iodotironina). Ela pode ocorrer por problemas primários da glândula tireóide assim como por deficiência de hormônios a estimulam. 


     O hipotireoidismo congênito é uma doença de grande relevância na infância tanto que o Programa Nacional de Triagem Neonatal, desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, realiza a detecção do hipotireoidismo congênito, entre outras doenças, a partir da dosagem de hormônio tireoidiano (TSH) coletado em papel filtro. Esse exame é conhecido como Teste do Pezinho.  A importância desse exame de triagem se dá pois uma vez não diagnosticado e tratado precocemente, as crianças com hipotireoidismo congênito apresentam desenvolvimento mental e crescimento afetados, causando até prejuízos irreversível. É uma das principais causas preveníveis de retardo mental.


     As crianças acometidas podem apresentar icterícia prolongada, dificuldades respiratórias, cianose, constipação, anemia, sonolência excessiva, choro rouco, dificuldade na alimentação, atraso na dentição, retardo na maturação óssea, pele seca, baixo crescimento e ganho de peso, retardo mental, entre outros.
     O tratamento é feito através da administração de hormônio tireoidiano e controle laboratorial, além de acompanhamento para avaliação do crescimento, ganho de peso e do desenvolvimento neuropsicomotor.
  

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